quarta-feira, 15 de abril de 2015

A escolha é nossa





Defenda sua opinião, mas respeite a do outro.
Seja autêntico e lute por suas crenças, mas não se esqueça 
que todos também têm esse direito. Lute por seus objetivos, mas não seja desonesto para 
consegui - los. 
Deixe a boiada passar, mas não faça parte dela. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013


Daí vem a vida e te dá um sacode!
Te mostra que viver e existir são coisas muito diferentes. 
E te obriga a escolher.
Eu?!
Eu escolhi viver: vento no rosto, sol na pele, sorriso nos lábios e paz no coração...


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A adolescente



Ainda bem que toda mulher adulta já passou por essa fase terrível chamada adolescência (apesar de que, tenho certeza, conheço pessoas que ainda estão nessa fase...) e por isso dá graças a Deus por não ter mais que usar as roupas da irmã mais velha, da prima, da prima da prima, como se roupa fora de moda fosse herança familiar.
O elemento do sexo feminino em questão, quando adolescente, ainda é muito criança para namorar, mas já é uma moça se de repente resolver brincar de boneca. Isso deixa qualquer uma a ponto de ter um ataque de fúria, o que torna toda adolescente uma verdadeira bomba relógio, que a qualquer momento explode num grito horrendo, ou num choro mais feio ainda. Com direito a careta, muitas lágrimas, frases do tipo “Eu te odeio”, “Vou fugir daqui”, “Todas as minhas amigas vão” ( o que geralmente não era um bom sinal) e “Quero morrer”, entre outras.
Ainda tem a questão (a pior de todas) da aceitação, ou seja, você tem duas possibilidades: ou é popular, ou, bem, se torna o mais invisível possível. Parece roteiro de filme americano sobre as garotas populares e as não populares, (isso me lembra o filme “Garotas malvadas” com a Lindsay Lohan) onde as últimas batalham o filme todo para se tornarem as primeiras, e quando conseguem, percebem que eram muito mais felizes antes. Isso na vida real, claro que sem todas as confusões desse tipo de história, também é comum.
 A adolescente tenta a todo custo se encaixar em um determinado grupo: dos rebeldes, tatuados, dos cabelos coloridos, dos magros, dos gordinhos, nerds, bagunceiros, religiosos, não religiosos, sem noção, emos, roqueiros, geração saúde e às vezes nem tão saúde assim; dos cantores, dançarinos, brigões, dos bonitos, dos ricos (o que é muito difícil quando não se tem dinheiro), etc. São muitas as possibilidades, o que não garante a melhor escolha, isso é certo.
E por mais que se esforce a menina/moça/mulher, ou seja, esse ser do sexo feminino, na maioria das vezes não está satisfeito com sua escolha. Quem nunca, depois de adulta, pegou uma foto sua adolescente e se benzeu três vezes? Seja pelo corte de cabelo, pela roupa, pelo namorado (aquele cara que pra você era lindo, mas que todo mundo falava que era chave de cadeia, e no final se tornou mesmo). Quem nunca se pegou ouvindo os discos e fitas cassetes (gente isso faz tempo hein?) ou cd’s de suas bandas favoritas e percebeu que dançou até “na boquinha da garrafa”, por que na época o legal era saber todas as coreografias dos grupos de axé? (Bem anos 90 isso...)
Vou além, quem nunca se olhou no espelho se odiando por ter feito aquele maldita tatuagem na barriga, por que sua turma achou linda e todo mundo fez igual? E hoje você não vê a maioria e os que você encontra de vez em quando não falam com você.
E ainda (por último, mas não menos importante) temos que abrir espaço para a aparência (putz! Essa dava trabalho), por se só nessa fase já se é desengonçada por natureza, não pensem que com os meninos isso era diferente, por eles são bem mais desengonçados. Nada pessoal. Algumas são altas demais, baixas demais, cheinhas demais, magras demais, cabelos lisos, enrolados, rebeldes, sem noção, curtos, compridos, escuros, claros, tudo parece demais. E existiam, e ainda existem, as famosas revistas de adolescentes que complicavam a vida das garotas, ao mostrarem modelos perfeitas demais (“apesar de que, isso não muda na fase adulta, as revistas só mudam de nome”). Mas essa já é uma outra história.